
Um policial militar foi preso na manhã desta quinta-feira (7) em Carapicuíba, sob suspeita de participação na chacina na sede da torcida Pavilhão Nove, do Corinthians, na Zona Norte da capital paulista. Oito pessoas foram assassinadas no último dia 18.
Segundo o DHPP, a chacina ocorreu por dívidas de drogas. Um dos oito assassinados devia dinheiro para o ex-PM Rodinei Silva, acusado de ser o mandante da chacina, que já tinha passagem pela polícia por tráfico de drogas. O nome do policial não foi divulgado.
O PM teve a prisão temporária decretada (15 dias, renováveis por mais 15) e foi levado para a sede do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). Há mais mandados de prisão contra outros suspeitos, inclusive policiais.
De acordo com o relato de dois dos cinco sobreviventes da chacina, os criminosos teriam se identificado como "polícia" no momento em que chegaram à quadra, por volta das 23h. Os criminosos estavam com o rosto descoberto. Em seguida, mandaram oito torcedores se ajoelhar e atiraram nas cabeças deles.
A Polícia chegou a informar que a ordem para executar os oito torcedores do Corinthians partiu de uma facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios.

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